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| Divulgação/Foto: Comando Conjunto Catrimani II |
Com o suporte de aeronaves HM-2 Black Hawk, do Exército, e UH-15A Super Cougar, da Marinha do Brasil (MB), além de drones para mapeamento e monitoramento, os militares neutralizaram diversos pontos de exploração mineral e desarticularam estruturas logísticas usadas na prática criminosa.
Entre os itens inutilizados, estavam:
- 500 litros de óleo diesel, usados para abastecer maquinário;
- Garrotes de combustível, quadriciclo, reboque, motor de popa e uma embarcação;
- Antena de conexão de internet, que facilitava a comunicação entre garimpeiros.
Os militares também apreenderam materiais e armamentos ligados ao garimpo, que apresentava impactos significativos no território Yanomami, ameaçando tanto o meio ambiente quanto a integridade das comunidades indígenas.
Logística e operação integrada
A operação contou com o planejamento estratégico de mapeamento por aeronaves remotamente pilotadas, que permitiram identificar trilhas e esconderijos entre os rios Catrimani e Apiaú. A localização precisa dos alvos foi fundamental para a desativação das estruturas sem maiores riscos às comunidades indígenas.
De acordo com o EB, a neutralização de materiais e equipamentos visa inviabilizar economicamente a continuidade das atividades ilegais, ao mesmo tempo em que reforça a presença do Estado em áreas de difícil acesso.
Contexto da Operação
A Terra Indígena Yanomami é frequentemente alvo de garimpos ilegais, que causam graves danos ambientais, como a contaminação de rios por mercúrio, além de riscos de conflitos e disseminação de doenças entre os povos indígenas. A Operação Catrimani II faz parte de um esforço maior para proteger essas áreas e cumprir a legislação ambiental e indígena no Brasil.
As Forças Armadas reafirmaram o compromisso com o combate a atividades ilícitas na Amazônia, destacando que novas ações devem ser realizadas para garantir a preservação das terras indígenas e do ecossistema local.
Da Redação do PHB Airline Group

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